28 de mai. de 2011

Pesca da tainha



Começou a época da Tainha no litoral catarinense!
A partir de 15 de maio a 30 de julho de 2011, teremos a tradicional e antiga época da tainha.
De dois anos para cá, algumas regras foram implantadas, para que ocorra um melhor aproveitamento, uma definição de área e outras exigências através do IBAMA.
"Mudança de regras para a safra beneficia pescadores”, a protelação do início da captura da tainha favorece o pescador artesanal.
Depois de amargar uma temporada de pouquíssimas tainhas na safra passada e retrasada, pescadores esperam uma safra gorda na temporada deste ano, pois tudo indica que o outono está mais equilibrado e com temperaturas amenas no litoral.
A abertura da safra sendo agora no dia 15 de maio, mais tarde que em anos anteriores, está proporcionando uma pescaria com tendência de ser mais farta e democrática, contemplando praticamente todas as comunidades pesqueiras da ilha de Santa Catarina e da Grande Florianópolis.
Segundo o depoimento de um grande pescador veterano SEO Aparício Inácio, do Campeche há mais de 50 anos na atividade, entende que a boa safra se deve ao “defeso” imposto pelo governo, adiando o início da captura. “A mudança ajudou porque os barcos não puderam sair antes e deixaram os cardumes se aproximar da praia”, acredita. (frase do jornal do Campeche)
O novo regramento, entre outras, determina que barcos tipo traineira, com capacidade de carga acima de dez toneladas, devidamente autorizados, devem pescar fora das cinco milhas náuticas, e, nas praias onde há pontos de pesca estabelecidos, a atividade está restrita a pescadores artesanais.
O chefe da Divisão de Controle e Fiscalização do IBAMA em Santa Catarina, informa que a fiscalização ocorrerá de forma ostensiva em todo o litoral do estado, até o dia 30 de julho, quando se encerra a temporada de pesca da tainha.
RESTRIÇÕES!
É praticamente uma LEI! "Em dias de mar pequeno o mar é do pescador em diversos points de surf"
Eu acredito que de uns anos para cá, os pescadores+surfistas não estão brigando como antigamente e está rolando o velho sistema: "Dia de swell grande eles liberam as praias alternativas"...
Então vamos colaborar, pois todos querem comer uma tainha fresquinha e gorda!
Abaixo alguma das praias que por tradição são restritas ao surf.
O surf fica PROIBIDO nas seguintes praias de Florianópolis:
Começando pelo NORTE DA ILHA: Ponta das Canas (Lambe-lambe) Lagoinha, Parte da Brava, Ingleses, Santinho e Canto das Aranhas. Parte do Moçambique estará liberado(veja bandeiras)
LESTE DA ILHA: Barra da Lagoa até o camping, Prainha e Galheta em mar baixo (tem que conversar)   A Mole e Joaquina estão liberadas em toda a extensão. Gravatá também em dias de mar baixo costuma-se rolar cercos e também fica restrito.
SUL DA ILHA: Campeche, Parte das Areias, Parte do Morro das Pedras, Armação, Açores, Solidão, Farol dos Naufragados são os points restritos da região.
LITORAL SUL: Guarda do Embaú, Gambôa, Siriú, Praia Central, Parte do Silveira(mar baixo), Parte da Ferrugem (mar baixo), Parte do Rosa, Ibiraquera, Porto, Parte de Imbituba, Várias praias do Farol de Santa Marta e alguns points alternativos das regiões Norte de SC.
Bom galera, acredito que estas informações poderão orientar os surfistas novatos, rebeldes, que ainda não entendem a importância deste único período onde a tainha encosta.
Eu já tive problemas nas antigas com pescadores,polícia e não valeu a pena (acredito que muitos tem muitas histórias de terror)...
Em resumo, eles estão no direito e o meu conselho é respeitar e assim seremos respeitados.

23 de mai. de 2011



Hoje em dia,com a ajuda da ciência já podemos definir o soldado do terceiro milênio.
Um ser que ama e defende a natureza,luta pelos seus ideais,adepto de uma alimentação saudável  e de uma boa qualidade de vida.
Um verdadeiro guerreiro dos sete mares ,que emprega sua alta tecnologia em beneficio de um mundo melhor,rico em seu coração,as vezes um humilde instrumento de Deus ou nobre,as vezes filosofo,músico ou campeão.Médicos e loucos,apaixonados por um mundo maluco.
Com seu jeito próprio de amar a vida ,a liberdade e as coisas que acredita.
Sua fé inabalável, as vezes confunde quem não está acostumado com as muitas culturas em que sua filosofia de vida o leva á  Deus.
O surfista,compõe o maior exército do planeta ,são soldados adaptados as leis da natureza , conquistando seu espaço nos diversos cenários da sociedade com todo o seu Know-how de conhecimento.
Mas nem tudo é um mar de rosas.
Sua cultura diversificada o faz ser visto com preconceito,ou as vezes, até mesmo como uma fonte de renda para negócios ilícitos , entretanto, a recompensa por ser surfista é boa,o surfe possui um universo maravilhoso, mas ,em todo caso,é bom agir com cautela para não cair em nenhuma roubada..
O surfe é um estilo de vida que deve ser visto com muita seriedade , porque o tempo todo você está em contato com seres vivos , sendo humanos,animais ou vegetais; e todos merecem continuar vivos.
Quando alguém entra para o esporte e se torna surfista,ganha uma marca que não pode ser vista em seu corpo, mas sim através dele ,de sua expressão e de seu estilo.
O surfista possui um estilo próprio que o faz ser identificado,sua maneira de se vestir,comer,cuidar de sua saúde,de se transportar e de viver , o torna rotulado como surfista,um ser humano que usa de uma boa malandragem para viver,as vezes levando fama de mal ou de boa vida,as vezes ensinando , praticando ou divulgando o esporte, fabricando pranchas ou até mesmo para o bem de sua alma,sempre de boa fé com a vida.

20 de mai. de 2011






A vida são deveres que nós trouxemos pra fazer em casa.
Quando se vê já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, passaram-se 50 anos!
Agora, é tarde demais
para ser reprovado...
Se me fosse dada, um dia,
outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente
e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada
inútil das horas...

Dessa forma eu digo, não deixe
de fazer algo que gosta devido
a falta de tempo, a única falta
que terá, será desse tempo que
infelizmente não voltará mais.

18 de mai. de 2011


A festa dos pranchões vai começar, no dia 28 de maio a Praia Central de Balneário Camboriú.


SuperSurf Internacional Prime no fim do mês em Imbituba






Metade da elite do ASP Tour se inscreveu na etapa inédita do ASP World Prime nos dias 31 de maio a 05 de junho na Praia da Vila, em Imbituba (SC)
A "Cidade do Surf" na Praia da Vila já começa a ser preparada para receber mais um grande evento em Imbituba, no litoral sul de Santa Catarina. O SuperSurf Internacional abriu a "perna sul-americana" no início do mês em Xangri-Lá (RS) e vai fechar a série de três eventos da ASP South America pelo Brasil neste meio de ano com a inédita etapa do ASP World Prime nos dias 31 de maio a 05 de junho em Imbituba.

Metade do atual grupo dos top-32 do ASP World Tour se inscreveu para disputar os 250.000 dólares da premiação do SuperSurf Internacional Prime. O limite de 96 competidores foi rapidamente esgotado e 38 surfistas já estão confirmados na triagem que vai definir os quatro últimos participantes do campeonato.

A vitória vale 6.500 pontos para o ranking mundial da ASP e para o sul-americano da ASP South America. Entre as principais estrelas, todo o time brasileiro com o potiguar Jadson André garantido para defender o título conquistado no ano passado, na memorável vitória na final contra Kelly Slater na Praia da Vila. Além dele, Adriano de Souza que foi vice-campeão contra o próprio Slater em 2009 na penúltima edição da etapa brasileira do ASP Tour em Imbituba, o cearense Heitor Alves, o catarinense Alejo Muniz e o carioca Raoni Monteiro.

Já as atrações internacionais do ASP Tour no SuperSurf Prime serão os gêmeos C. J. e Damien Hobgood, os também norte-americanos Patrick Gudauskas e Gabe Kling, o francês Jeremy Flores, o português Tiago Pires e os australianos Chris Davidson, Matt Wilkinson, Julian Wilson e Josh Kerr. C. J. foi campeão mundial em 2001, Damien Hobgood já festejou uma vitória em Imbituba em 2005 e Jeremy Flores foi outro que já fez final na Praia da Vila em 2008, vencida por Bede Durbidge.

Todos estarão em Imbituba atrás dos 6.500 pontos do SuperSurf Internacional Prime para o ASP World Ranking, que define o grupo dos 32 surfistas para a divisão principal do ASP World Tour. No momento, esta lista apresenta três novidades em relação a que iniciou o ano, os brasileiros Miguel Pupo e Willian Cardoso e o havaiano Granger Larsen. Entre os da elite que estão fora da zona de classificação, Raoni Monteiro, Josh Kerr e Gabe Kling, competirão na Praia da Vila.

A cidade de Imbituba também entrou na história do SuperSurf no ano da criação do circuito organizado pela Editora Abril em 2000. Foi na Praia da Vila que foi decidido o primeiro título da nova divisão de elite do surfe nacional, com a vitória de Teco Padaratz na final consagrando o paranaense Peterson Rosa como tricampeão brasileiro, feito único até agora. Por uma década, o SuperSurf definiu os campeões brasileiros da temporada e em 2010 foi elevado para a esfera internacional, com suas etapas passando a valer pontos no ranking classificatório para a divisão de elite do surfe mundial, o ASP Tour.

LOTAÇÃO MÁXIMA - Surfistas de treze países competirão no SuperSurf Internacional Prime. A maioria é do Brasil com 37 inscritos. Já o maior pelotão estrangeiro é o da Austrália, com dezesseis surfistas, seguido pelos Estados Unidos (11), Havaí (7), França (5), África do Sul (5), Espanha (3), Nova Zelândia (3), Portugal (1), Irlanda (1), Taiti (1), Japão (1) e Porto Rico (1). Esta lista é só dos que já estão confirmados na rodada dos 96 competidores que abre o campeonato.

Representantes de outros países também estão na triagem que vai definir os quatro últimos nomes para completar o quadro das 24 baterias da primeira fase. A procura por vagas foi tão grande que 38 surfistas ficaram de fora do limite de 96 participantes. Entre eles, tem dois norte-americanos, dois franceses, um da Austrália, um do Havaí, um do Japão, um da Alemanha, um da Indonésia, um da Ilha Reunião, um do Uruguai e um da Argentina. Os demais são do Brasil.

CIDADE DO SURF - Durante os seis dias do SuperSurf Internacional Prime, muitas atrações extras estão programadas para o público em Imbituba. A Festa Oficial do campeonato será no sábado, dia 4 de junho, no Mar Del Rosa, na Praia do Rosa. Já na "Cidade do Surf" na Praia da Vila, haverá uma área especial para as crianças com pista de skate e aulas de esportes de praia, além do concorrido desfile das mais belas da praia no concurso Beach Girls.

A Peugeot apresenta o SuperSurf Internacional 2011 produzido pela Editora Abril, com esta etapa do ASP Prime contando com o co-patrocínio do Governo do Estado do Estado de Santa Catarina, através do FUNDESPORTE - Fundo de Incentivo ao Esporte da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte; além do apoio da Prefeitura de Imbituba, da Federação Catarinense de Surf (FECASURF) e Associação de Surf de Imbituba (ASI), com cobertura exclusiva da ESPN Brasil.

SUPERSURF INTERNACIONAL PRIME - relação de 13 de maio por ordem do ranking de entradas:
Jeremy Flores (FRA), Adriano de Souza (SP), Jadson André (RN), Damien Hobgood (EUA), Chris Davidson (AUS), C. J. Hobgood (EUA), Tiago Pires (PRT), Matt Wilkinson (AUS), Heitor Alves (CE), Alejo Muniz (SC), Patrick Gudauskas (EUA), Julian Wilson (AUS), Travis Logie (AFR), Gabe Kling (EUA), Granger Larsen (HAV), Fredrick Patacchia (HAV), Willian Cardoso (SC), Tom Whitaker (AUS), Josh Kerr (AUS), Cory Lopez (EUA), Yadin Nicol (AUS), Aritz Aranburu (ESP), Dion Atkinson (AUS), Raoni Monteiro (RJ), Miguel Pupo (SP), Tanner Gudauskas (EUA), Gabriel Medina (SP), Ben Dunn (AUS), Nat Young (EUA), Billy Stairmand (NZL), Tim Boal (FRA), Marc Lacomare (FRA), Nic Muscroft (AUS), Richard Christie (NZL), Wiggolly Dantas (SP), Glenn Hall (IRL), Roy Powers (HAV), John John Florence (HAV), Nathan Yeomans (EUA), Gony Zubizareta (ESP), Masatoshi Ohno (JAP), Hizunomê Bettero (SP), Leonardo Neves (RJ), Shaun Cansdell (AUS), Kai Barger (HAV), Tonino Benson (HAV), Hodei Collazo (ESP), Mason Ho (ESP), Jay Quinn (NZL), Stu Kennedy (AUS), Shaun Joubert (AFR), Neco Padaratz (SC), Austin Ware (EUA), Pablo Paulino (CE), Blake Thornton (AUS), Heath Joske (AUS), Adam Robertson (AUS), Pedro Henrique (RJ), Bernardo Pigmeu (PE), Joan Duru (FRA), Rodrigo Dornelles (RS), Leandro Bastos (RJ), Jihad Khodr (PR), Jeronimo Vargas (RJ), Lincoln Taylor (AUS), Dylan Graves (PRI), Brandon Jackson (AFR), Thiago Camarão (SP), Junior Faria (SP), Marco Polo (SC), Ricardo Santos (SC), Jessé Mendes (SP), Messias Felix (CE), Alain Riou (TAH), Jano Belo (PB), Jean da Silva (SC), Yuri Sodré (RJ), Gustavo Fernandes (RJ), Maxime Huscenot (FRA), Royden Bryson (AFR), Davey Cathels (AUS), Kolohe Andino (EUA), Eric Geiselman (EUA), Robson Santos (SP), Caio Ibelli (SP), Dale Staples (AFR) e mais seis convidados pelos organizadores.

INSCRITOS NA TRIAGEM PARA DEFINIR OS QUATRO ÚLTIMOS PARTICIPANTES:
Simão Romão (RJ), Chris Ward (EUA), Chris Waring (EUA), Romain Cloitre (FRA), Tomas Hermes (SC), Charlie Brown (CE), Kiron Jabour (HAV), Adrien Toyon (REU), David do Carmo (SP), Renato Galvão (SP), Paulo Moura (PE), Luel Felipe (PE), Marco Fernandez (BA), Marlon Lipke (ALE), Caetano Vargas (PR), Diego Rosa (SC), Victor Ribas (RJ), Bruno Rodrigues (PE), Marcio Farney (CE), Yujiro Tsuji (JAP), Rudá Carvalho (BA), Dede Suryana (IND), Ian Gouveia (PE), Beto Mariano (SC), Patrick Beven (FRA), Bernardo Lopes (BA), Krystian Kymerson (ES), Thiago Guimarães (SP), Marthen Pagliarini (SC), Dunga Neto (CE), Peterson Rosa (PR), Alan Jhones (RN), Bruno Galini (BA), Bruno Moraes (SC), Marco Giorgi (URU), Brent Savage (AUS), Thiago Bianchini (SC) e Santiago Muniz (ARG).

9 de mai. de 2011

Ondas de 5 metros no Mormaii Tow In Laje da Jagua – In Memory of Zeca Scheffer

Carlos Burle domando esta onda na primeira bateria do dia. FOTOS James Thisted

Pode-se considerar que Eraldo Gueiros e Carlos Burle são os bicampeões do campeonato de tow in patrocinado pela Mormaii na Laje da Jagua.
Neste sábado, eles repetiram o excelente desempenho e venceram os melhores atletas de tow in do Brasil, em ondas que chegaram de 5 metros, na laje a mais de 5 km de costa, no litoral de Jaguaruna (SC).
Pela vitória no Mormaii Tow in Laje da Jagua, a dupla recebeu o prêmio de 20 mil reais em dinheiro. “Vamos dividir este prêmio com a Atow-inj”, revelou Burle na premiação, que aconteceu no final de tarde.
Eraldo e ele (que é atleta da equipe Mormaii) elogiaram a associação, pelos esforços em organizar o evento em memória de Zeca Scheffer.
Para superar seus adversários, Carlos Burle conseguiu surfar o melhor tubo do campeonato, além de outras ótimas ondas que ele e o parceiro Eraldo dominaram com experiência. Os atletas se revezaram entre a pilotagem e o surf. A soma das notas dos campeões ultrapassou os 53,5 pontos.
Em segundo lugar ficou a dupla de Everaldo “Pato” Teixeira e Yuri Soledade. Ambos também atacaram as ondas da laje com muita perícia e atitude. A diferença de pontos foi pequena para os primeiros colocados. Yuri mora em Maui (Hawaii) e veio dos EUA só para competir no Mormaii Tow in Laje da Jagua.
Muitos discursos e momentos de emoção rolaram durante a premiação. Competidores e organizadores cantaram o Hino Nacional Brasileiro e fizeram um minuto de silêncio por Zeca Scheffer, que foi vítima de um acidente de carro em 2006, na BR101. Ele e Rodrigo Resende foram os desbravadores da Laje da Jagua. Três anos mais tarde, Zeca organizou o Mormaii Tow in Pro, em 2006, naquele mesmo pico.
Este ano, a competição foi realizada em apenas um dia. Cada dupla somava pontos numa única bateria, para aproveitar as melhores condições do pico no meio do mar, que funciona melhor sem vento.
As séries na Laje da Jagua amanheceram com 12 pés, e o mar ganhou pressão. Ondas de 15 pés foram surfadas para a direita. Segundo os juízes, a maior delas foi de Jorge Pacelli, que fez dupla com João Capilé.
A única mulher a competir neste evento foi Maya Gabeira. Ela chamou a atenção de todos pela sua ótima pilotagem e também pela coragem ao botar pra baixo numa onda perigosa, que acabou dando-lhe um caldo pesado.
Atletas de várias partes do Brasil participaram do evento em Santa Catarina. Ao todo foram 14 duplas, divididas em quatro baterias. Todos os competidores estavam contentes com o surf que rolou e respeitaram o protocolo passado pela Marinha do Brasil, que acompanhou toda a prova.
Além da patrocinadora Mormaii, este grande campeonato contou com apoio da Prefeitura de Jaguaruna, Site Waves, Art in Surf, ESPN, Revista Fluir, Jet Resgate, Marinha do Brasil, Polícia Militar, Bombeiros Voluntários, Corpo de Bombeiros, Marcos Giraldi (empresário), Star Lite, Red Bull e Pizzaria Don Marco. A organização foi da Atow-inj (Associação de Tow in de Jaguruna) em parceria com a Abrasmo (Associação Brasileira de Surf Motorizado).
Resultado
1º) Carlos Burle e Eraldo Gueiros (53,5 pontos)
2º) Everaldo Pato Teixeira e Yuri Soledade (49)
3º) Thiago Jacaré Plínio Schmitz (48)
4º) Haroldo Ambrosio e Rodrigo Sininho (43)
5º) Romeu Bruno e Luis Formiga / Daniks Fischer e Phil Rajman (42)
                                                             Burle em sintonia com o pico.
                                               Eraldo Gueiros na base da montanha de água.
                            Surfando de backside para direita, Everaldo Pato Teixeira foi muito bem na prova e ficou em segundo lugar.

6 de mai. de 2011

Mormaii Tow In chama big riders para evento

Um dos evento mais esperado do ano no país deve acontecer neste sábado 07 de maio,o Mormaii Tow In Laje da Jagua In memory of Zeca Scheffer



                             André Paulista surfando a onda mais sinistra do Brasil, Laje da Jagua
Hoje, dia 5 maio de 2011, foi dado sinal verde pra realização do Mormaii Tow in Laje da Jagua – In Memory of Zeca Scheffer.

O dia esperado é sábado, 7 de maio, e as condições prometem, com ondulações marcando, em média, 4 metros de altura com 16 segundos de intervalo entre as vagas.

O evento de tow in mais aguardado do país premiará a dupla vencedora com R$ 20.000,00.

Realizado pela Atow-inj (Associação de Tow in de Jaguruna) em parceria com a Abrasmo (Associação Brasileira de Surf Motorizado) e patrocínio da Mormaii, a competição, contará com a presença dos maiores nomes do big surf brasileiro.



Lista oficial de convidados:



1 Carlos Burle / Eraldo Gueiros (Bra)
2 Everaldo Pato / Yuri Soledade (Bra)
3 Sylvio Mancusi / Haroldo Ambrósio (Bra)
4 Romeu Bruno / Luis Roberto Formiga (Bra)
5 Rodrigo Resende / Danilo Couto (Bra)
6 João Capilé / Jorge Pacelli (Bra)
7 Alemão Maresias / Flávio Caixa D'Água (Bra)
8 Jeff Clark / Marcelo Ulysséa (EUA / Bra)
9 Daniks Fischer / Lucinei Malas (Bra)
10 Rodrigo Koxa / Vitor Farias (Bra)
11 Paulo Moura / Wilson Nora (Bra)
12 Dê da Barra / André Barcelos (Bra)
13 Fabiano Tissot / Marcus Pettini (Bra)
14 Thiago Jacaré / Plinio Cruz (Bra)
15 Garrett Mcnamara / Kealii Mamala (Haw)





Zeca Scheffer foi o desbravador do tow in na Laje e organizador do primeiro campeonato brasileiro do esporte, o Mormaii Tow in Pro 2006, ali mesmo em Jaguaruna.
Zeca faleceu em dezembro de 2006 num acidente de carro na BR-101 e será homenageado por seus familiares e amigos em agradecimento ao seu legado de desbravamento, coragem e companheirismo.
Além da Mormaii, o evento conta com apoio da Prefeitura de Jaguaruna, Art in Surf, ESPN, Revista FLUIR, Star Lite, Site Waves, surfguru e swellfarol e Pizzaria Don Marco.

Lage da jagua

longboard




Todo esporte é movido pela paixão. A ligação que o longboard tem com a cultura do surf pesa para que a relação seja um pouco mais intensa. Apesar de não termos uma escola clássica como na nostálgica Califórnia, incorporamos o espírito, mesmo com um estilo mais arrojado adequado para nossas ondas. 

O longboard identifica-se com o lado lírico do surf e o Brasil percorreu uma trajetória que seguiu essa tradição. A dedicação insana de Picuruta Salazar e de Amaro Matos nos circuitos brasileiro e mundial por tanto tempo, com premiação baixa e um calendário pra lá de incerto sugerem um envolvimento mais emocional do que lógico.

Também não estaríamos com a mala cheia de histórias se não fosse a entrega de caras como Carlos Mudinho, famílias Paioli e Mansur, Otávio Pacheco, Rico de Souza, Daniel Friedman, Vitorino James, Ronaldo Hipólito (Pardal), Marreco, Paulo Sefton, Cisco Araña, Reinaldo Andraus (Dragão), Bruzzi, Hélio Coquinho, Luis Juquinha, Evandro Balalai, Bernardo Mussi, Marcelo Bibita, João Leite, Neco Carbone, Cláudio Pastor, Delton Menezes, Giba, Márcio Vilela, Jorge Mula, Olimpinho, Paulo Kid, Marcelo Árias, entre outros.

Isso sem falar nos legends das décadas de 50 e 60. Mas é essa a galera que eu vi bem envolvida depois da retomada dos pranchões nos anos 80.

A relação que algumas pessoas tiveram com a modalidade ultrapassou os limites de um hang ten e foi determinante para registrar uma parte importante da história do longboard tupiniquim. O site Hanging Together e a revista Longboard Brasil foram criados por Rafael Sobral e Twunay, respectivamente, dois típicos longboarders responsáveis para dar o fôlego que a modalidade precisava para seguir adiante.

Sobral é um daqueles longboarders que tem técnica natural e sempre buscou influências ecléticas na sua linha de surf. Mesmo tendo o DNA do longboarder brasileiro, usa os fundamentos clássicos com muito feeling. Isso o ajudou a ser completo e a conquistar um titulo paulista em 1994. Em 1999, ele revolucionou a falta de informação sobre os pranchões com muito talento e criatividade, enquanto muitos ainda se acostumavam em surfar na web.

O Hanging Together extrapolou com as mais modernas ferramentas tecnológicas. Apesar de ter sido uma ideia conjunta com seu irmão Nei Sobral e o shaper Neco Carbone, quem ia para o front era mesmo o Rafael, hoje webmaster do Waves, que acompanhava a galera nas competições nacionais e internacionais, trips e sessions.

Ele filmava tudo e colocava no site. Falava nossa língua com o diferencial de quem vivia aquilo intensamente. Foi uma loucura, de repente tínhamos mais do que imaginávamos, aquilo aproximou os praticantes, havia muita troca de informação.

O frenesi foi o lançamento de dois filmes, Longboard 2000, referência ao ano de lançamento e praticamente um ano depois, o Hang With Us. Imagens dos maiores longboarders do Brasil e do mundo muito bem apresentadas por quem realmente é do ramo. Vendeu cerca de três mil cópias, um número expressivo na época, que até as grandes marcas tinham dificuldade para atingir. Esses dois filmes são procurados até hoje por quem pega onda de longboard.

A revista Longboard Brasil durou menos que o site, mas foi tão importante quanto. O Twunay fez o possível para segurá-la, mas sucumbiu diante das dificuldades do mercado. Talvez ele seja legal demais para lidar com tanto tubarão de lagoa e preferiu se entocar em Camburi para manter puro seu vínculo com o longboard.

Hoje, analisando bem, não dá pra dizer que a revista não deu certo. A intenção dele em colaborar com o crescimento do longboard nacional ultrapassou a morte da Longboard Brasil. Sobreviveram seus ideais e a revista durou o necessário para dar o empurrão que precisávamos.

Na década de 90 havia uma molecada rumando forte das pranchinhas para o longboard. Uma geração preciosa se formava ainda que sem muita noção do que estavam fazendo. Era mais pelo tesão de pegar onda de longboard do que qualquer pretensão em viver das competições.

Augusto Saldanha, Jeremias Mica, Alex Leite, Marcelinho do Tombo, Márcio Natureza, Roni Hipólito, Adriano Teco, Eduardo Bagé, Phil Rajzman, Marcelo Freitas, Thiago Mariano, Robledo Oliveira, Toninho Costa, Aladin, Abolição, Giuseppe Júnior, Mulinha, Ronaldo Aranha, entre outros. Fomos os primeiros moleques do longboard pós-moderno, chutamos o paradigma de que os pranchões eram coisa de velho.

Por ter vivido diretamente tudo aquilo, afirmo fácil que o Hanging Together e a Longboard Brasil foram responsáveis diretos pela formação dessa geração, talvez a mais importante para a consolidação da modalidade no Brasil e responsável por dar a liga entre o ressurgimento e o quadro atual. Se não fosse a entrega dessa geração, o longboard não teria a tradição que tem hoje, pois resgatamos ícones, formamos ídolos, um circuito sólido, títulos mundiais, clima familiar e ganhando cada vez mais espaço nos meios de comunicação, como na revista Fluir, por exemplo.

O mais legal é que o site e a Longboard Brasil davam a direção sobre qual devia ser o sentimento quando se fala em longboard. A camaradagem sempre prevaleceu sem nunca ser confundida com preferências e panelinhas. Faziam uma cobertura democrática e ajudaram a formar a família longboard.

O Hanging Together, do Sobral, e a revista, do Twunay, facilitaram o entendimento e a consolidação da modalidade no Brasil. Deixaram o caminho livre e norteado.

Posteriormente, caras que comandam (ou comandaram) a edição dos principais veículos especializados em surf do Brasil vêm tendo grande importância no registro da breve história do longboard brasileiro. Edinho Leite, Dudu Stryjer, Alceu Toledo Júnior, Steven Allain, Kiko Carvalho e Ricardo Macario tiveram feeling ao incluir o longboard nas suas linhas editoriais, pois acompanharam todo barulho que estávamos fazendo e sabem que agora é época de colheita.

A safra é farta e promissora. O segredo foi semear com paixão, regando sempre com muita água salgada. Afinal, a história do surf começa a ser feita dentro da água. Quem a registra recebe a dádiva de poder surfar também fora dela, pelo menos era essa a impressão que o Rafael e o Twunay passavam. Talvez por isso o Hanging Together e a Longboard Brasil tenham sido tão influentes. Sorte nossa.

1 de mai. de 2011

PIORES VACAS DO BILLABONG XXL

XXL - Danilo Couto é o melhor do mundo no big surf

Com a bandeira do Brasil nas mãos, o brasileiro Danilo Couto comemorou muito a conquista do Billabong XXL Global Big Wave Awards, ao ser declarado o melhor surfista do Mundo em ondas grandes na temporada.

A cerimônia de premiação foi realizada na noite de sexta-feira (29), no Anahein Teatro, na Califórnia (EUA) e coroou o surfista baiano, radicado no Hawaii, na categoria máxima, a “Ride of the Year”, a Onda do Ano. Como prêmio, ele embolsou 50 mil dólares.

“A felicidade é sem fim, uma missão que durou vários anos e finalmente realizada. Estou muito feliz em proporcionar esta emoção a todos ao meu redor, família, amigos, apoiadores e, principalmente, ao povo brasileiro, que é trabalhador e batalhador no sangue e na alma. Esse título é nosso”, vibrou o surfista da equipe O’Neill e também com apoios de HB Sunglasses, Rhyno Foam, Pranchas RM, Hotstick e do shaper Jorge Vicente.

Esta foi a quinta vez que Danilo representou o Brasil no principal prêmio em ondas grandes do Mundo. Além do prêmio principal, este ano ele concorreu na "Monster Paddle" (Maior Onda na Remada) e "Best Performance" (Melhor Performance na Temporada), todas com a onda surfada – na remada – em Jaws, de cerca de 60 pés, considerada a maior onda surfada com êxito no emblemático pico havaiano na temporada 2010/11.

Antes, já foi finalista em 2004, na categoria maior onda (Jaws). No ano seguinte, tubo do ano (Jaws, primeiro tubo surfado com êxito de backside). Em 2007 disputou na categoria Melhor Performance (entre outras atuações, um tubo histórico em Pipeline, remada em Jaws, e surfou o swell gigante em Puerto Escondido, México). Já na temporada passada foi novamente finalista na categoria Maior Onda (Jaws).

Aos 36 anos de idade, Danilo Couto nasceu em Salvador, na Bahia, e aprendeu a surfar na praia de Barravento, em 1985. Desde dezembro de 96, adotou a ilha de Oahu, no Havai, como moradia. Danilo Couto chega ao Brasil na quinta-feira e visitará a Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro. “Muito trabalho pela frente”, afirmou.