24 de abr. de 2011

Pro Junior - Decisão é neste Domingo de Páscoa

Competição foi adiada no sábado de chuva e ondas pequenas na Praia do Campeche para definir o campeão brasileiro Sub-20 da temporada.

O Pro Junior decide o primeiro título brasileiro da temporada 2011 no Domingo de Páscoa em Florianópolis. O início das quartas de final foi marcado para as 8h e a expectativa é encontrar melhores condições do que no sábado, que amanheceu sem ondas e com céu carregado de nuvens na Praia do Campeche.

A primeira chamada do dia foi as 8h, teve outra as 10h, a comissão técnica ainda aguardou até as 13h e o adiamento foi anunciado debaixo de um temporal que passou rápido pelo Campeche, mas já provocou mudanças no mar.

"Tem mais volume de ondas agora, mas com ondulação de Leste muito forte ainda, não deixando o Sul entrar de uma maneira mais consistente. Como este vento Sul vai ficar o restante do dia, a possibilidade melhor para o surfe é pra amanhã (domingo), então preferimos adiar o evento hoje", disse Luis Henrique Campos, ou Pinga como é mais conhecido o responsável pelos eventos da Oakley no Brasil, que atua como diretor de prova do Pro Junior 2011.

O primeiro duelo do dia será entre o catarinense Cauê Wood e o paulista Luan Carvalho. A segunda bateria é como uma final antecipada, entre o paranaense Peterson Crisanto e o paulista Caio Ibelli, que tenta um inédito bicampeonato brasileiro Pro Junior na Praia do Campeche.

Na chave de baixo, o baiano Marco Fernandez faz um duelo nordestino com o pernambucano Luel Felipe e o capixaba Krystian Kymerson fecha as quartas de final com o catarinense Yuri Gonçalves.

Quartas de final
1ª: Cauê Wood (SC) x Luan Carvalho (SP)
2ª: Caio Ibelli (SP) x Peterson Crisanto (PR)
3ª: Marco Fernandez (BA) x Luel Felipe (PE)
4ª: Krystian Kymerson (ES) x Yuri Gonçalves (SC)

Assista a transmissão
AO VIVO.

21 de abr. de 2011

Feriadão vai bombar? Confira previsão

O feriadão de páscoa segue com grande variação nas condições do tempo e das ondas. Segundo os gráficos, o vento nordeste perde força na quinta-feira, garantindo melhor condição geral para o surf.


A sexta-feira começa com ventos fracos e direção terral, mas a condição não perdura. Para a tarde o vento nordeste volta a soprar de forma moderada prejudicando a formação das ondas.


No sábado, nova frente fria passa a atuar na costa gaúcha, trazendo vento sul forte e nova ondulação do mesmo quadrante. As ondas pequenas até então, aumentam para o domingo de páscoa, mas nada de muito significativo. O tempo melhora, o vento sul atua pela manhã, mas ao longo do dia ganha direção maral, soprando de leste.


A tendência para o feriadão é de ondas na faixa de 0,5m e melhores condições na parte da manhã. Segue a dica: surfista que acorda cedo, é surfista mais feliz.


Boa Páscoa, boas ondas!

19 de abr. de 2011

Brasileira Jacque Silva sofre acidente de carro na Austrália, mas passa bem

Surfista dirigia para o local de competição quando bateu com seu veículo; levada a um hospital, ela deve ficar em observação por 12 horas


A brasileira Jacqueline Silva sofreu um acidente de carro em Torquay, na Austrália, sede da etapa de Bells Beach do Circuito Mundial de Surfe. Na noite desta segunda-feira (manhã de terça na Oceania), a surfista de 31 anos bateu em frente a um posto policial, quando dirigia para o local do evento. Ela foi levada a um hospital, mas não sofreu lesões graves.
Acidente de Jacqueline Silva (Foto: Reuters)O estado do carro de Jacqueline Silva evidencia a gravidade do acidente (Foto: Reuters)
O motorista do outro veículo teve um ataque cardíaco, perdeu o controle e bateu de frente com o carro da Jacqueline. Ela sofreu um corte profundo no joelho e ainda vai passar por exames, mas pode ser operada.

Jacque, que já chegou a ocupar a segunda posição do ranking mundial (2002), deve ficar internada por pelo menos 12 horas, em observação. A surfista Silvana Lima, brasileira que também disputa o Circuito Mundial, tranquilizou os parentes e amigos de Jacqueline em sua página no "Facebook".

- Para todos que estão me escrevendo para saber notícias da Jacque Silva. Ela já está bem. Não aconteceu nada de mais, graças a Deus! – postou Silvana.

O campeonato deveria começar nesta segunda, mas foi adiado por falta de condições das ondas.

Rip Curl Pro

Rip Curl Pro
Slater diz que vai até o fim
Por Fernando Iesca em 19/04/11 17:04 GMT-03:00
Kelly Slater se diz faminto por mais um título mundial. Foto: © ASP / Kirstin.
Atual campeão mundial e defensor do título do Rip Curl Pro, o norte-americano Kelly Slater afirmou durante entrevista coletiva em Bells Beach, Austrália, que está definitivamente na briga pelo 11º título mundial.

"Se eu não estivesse faminto pelo 11º título mundial, eu nem estaria aqui", declara o dez vezes campeão mundial.

"Quando era criança, nos EUA, assistia um monte de filmes sobre este evento e imaginava que surfar aqui era como estar em uma arena. Pensava que seria como dois gladiadores batalhando sob o olhar dos fãs no cliff", revela Slater.

Aos 39 anos, ele irá estrear contra o australiano Kai Otton e o local vencedor das triagens, Adam Robertson.

Vencedor de quatro títulos do Rip Curl Pro Bells Beach (1994, 2006, 2008 e 2010), ele analisou também que uma boa colocação no evento, historicamente o colocou em posições confortáveis para competir o restante da temporada. Em cada ano que Slater venceu o Rip Curl Pro Bells Beach, conquistou o título mundial da ASP.

"Um bom resultado em Bells normalmente me faz sentir à frente dos demais, pois não é um dos meus melhores eventos em termos de resutados. Quando consigo uma boa colocação aqui, de certa forma sinto que estou um passo à frente dos outros caras. Os últimos cinco anos me proporcionaram uma boa dose de confiança, pois conquistei três vitórias em cinco eventos. Antes disso era muito difícil me dar bem por aqui", analisa o dez vezes campeão do ASP World Tour.


Primeira fase do Rip Curl Pro Bells 2011

1 Adrian Buchan (Aus), Alejo Muniz (Bra) e Raoni Monteiro (Bra)
2 Taj Burrow (Aus), Adam Melling (Aus) e Josh Kerr (Aus)
3 Owen Wright (Aus), Heitor Alves (Bra) e Bobby Martinez (EUA)
4 Mick Fanning (Aus), Tiago Pires (Por) e Gabriel Medina (Bra)
5 Jordy Smith (Afr), Dusty Payne (Haw) e Kennedy Stu (Aus)
6 Kelly Slater (EUA), Adam Robertson (Aus) e Kai Otton (Aus)
7 Jeremy Flores (Fra), Taylor Knox (EUA) e Cory Lopez (EUA)
8 Michel Bourez (Tah), Kieren Perrow (Aus) e Gabe Kling (EUA)
9 Damien Hobgood (EUA), Matt Wilkinson (Aus) e Daniel Ross (Aus)
10 Bede Durbidge (Aus), CJ Hobgood (EUA) e Joel Parkinson (Aus)
11 Adriano de Souza (Bra), Chris Davidson (Aus) e Julian Wilson (Aus)
12 Brett Simpson (EUA), Jadson André (Bra) e Patrick Gudauskas (EUA)


Primeira fase do Rip Curl Women's Pro 2011

1 Chelsea Hedges (Aus), Sofia Mulanovich (Per) e Rebecca Woods (Aus)
2 Silvana Lima (Bra), Laura Enever (Aus) e Jessi Miley-Dyer (Aus)
3 Carissa Moore (Haw), Jacqueline Silva (Bra) e Bethany Hamilton (Haw)
4 Stephanie Gilmore (Aus), Courtney Conlogue (EUA) e Alana Blanchard (Haw)
5 Sally Fitzgibbons (Aus), Paige Hareb (Nzl) e Melanie Bartels (Haw)
6 Coco (Haw) Ho, Tyler Wright (Aus) e Pauline Ado (Fra)

11 de abr. de 2011

O que significa Aloha?






Essa deve ser a palavra mais conhecida entre os surfistas de todo o mundo. Neguinho vive falando Aloha nas despedidas, como um tchau. “Até amanhã, brother. Aloha!”. Ela faz parte do vocabulário dos surfistas, se você falar Aloha para algum surfista, em quase toda parte do mundo, ele saberá que está se despedindo, como um “até mais” em uma língua mundial do surf. Isso é muito bom, claro. Porém, Aloha não é bem isso, não é uma despedida ou um cumprimento. É importante saber o que essa palavra havaiana carrega em sua essência, em seu sentido, uso e história.

Os nativos antigos que habitavam as ilhas havaianas tinham uma cultura muito rica, deslizar sobre as ondas em um objeto de madeira era uma atividade sagrada, e sua fé e crenças eram muito fortes. Dentro dessa fé, a natureza, o oceano, o universo, a alma e as pessoas eram muito valorizados, pois cada um tinha a sua importância para cada um, ou seja, a harmonia entre todos esses elementos era um estado de espírito que indicava perfeição, sincronia, caminho seguindo corretamente, significava que Deus está feliz. O havaiano antigo se preocupava com todos esses fatores que faziam parte da sua vida e cultura, valorizava-os quando tudo estava indo bem e preocupava-se quando algo estava “estranho”, buscando uma explicação e um entendimento para aquilo. O amor sempre era a ferramenta mais eficaz e importante para compreender a desarmonia dos elementos da natureza (e o homem se inclui aí), e também era a justificativa para as coisas que estavam em harmonia.

Para sentir o amor nos momentos de dificuldade, seja em uma confusão entre tribos, ou no mau tempo durante uma travessia oceânica em suas canoas e catamarans, era necessário ser humilde, ter paciência, entender a unidade entre homem e natureza, ser agradável e praticar a bondade, tudo isso para não perder a cabeça e agredir alguém ou comprometer a solução para o problema. Logo, percebe-se que não era fácil, e muito menos simples, mas sim uma incrível demonstração de fé e perseverança no amor.

Quando tudo isso era atingido, quando o dia estava lindo, quando o amor reinava e todas as coisas funcionavam bem, o havaiano antigo desejava que esse sentimento, esse estado de espírito, se manifestasse a todas as pessoas em sua volta. Esse estado de paz de espírito, que indicava a presença de uma energia superior, pura e harmoniosa (conhecida hoje em todos os lugares como Deus, Alá, Oxalá, Ra, God, Espírito da Terra, Jah, ou seja lá qual for o nome que dêem), onde o amor era sentido por todos, era definido como Aloha.

Aloha significa a harmonia entre mente, corpo, alma e natureza, e é sentido tanto de dentro para fora quanto de fora para dentro, pois depende do amor entre todas as coisas. Uma tempestade, que destrói tudo por onde passa, também pode ser considerada uma manifestação do espírito de Aloha, pois provavelmente estará colocando algo em seu lugar. Aloha é uma consideração mútua, entre relações e sentimentos de amor, sentida no íntimo de cada um. Os havaianos diziam que a palavra Aloha não pode ser explicada, e sim sentida, e que cada um tem que buscar dentro de si esse sentimento, através do amor e do poder divino. Se um havaiano antigo pronunciasse Aloha a você, ele estaria desejando que você sentisse tudo de bom e divino que existe dentro da sua alma e em toda a natureza, toda a bondade e amor presente em seu interior e no universo, pois todos esses fatores são muito simples, basta silenciar a mente que você os alcança e os propaga. E através dessa harmonia contagiante, tudo se alinhava, todos eram felizes e o amor prevalecia. Era satisfação.

Portanto, quando pronunciar Aloha a alguém, lembre-se do significado e da simplicidade, da humildade em amar e ser amado, e que por muitos anos essa palavra foi utilizada como uma expressão sagrada da manifestação do espírito divino na Terra, nas Ilhas Havaianas. Se utilizarmos Aloha com esse sentido, pode ter certeza que estará propagando o bem. Todas as atividades voluntárias no mundo (principalmente países mais pobres), como a luta contra a Aids, fome, racismo, preservação ambiental… são praticadas por pessoas que têm em sua alma o amor pela natureza e pelo outro, sem ao menos conhecer as pessoas a que estão ajudando. Esse amor é que o mundo precisa, é simples de praticá-lo. Para os havaianos antigos, esse amor e preocupação com a harmonia do todo é Aloha.
Não só deseje Aloha aos seus amigos e companheiros na vida, no surf, e sim pratique Aloha. Faça esse estado de espírito acontecer, busque-o em seu interior e espalhe para o mundo, se cada um fizer sua parte, o mundo se tornará um lugar melhor e pacífico em muito menos tempo. E é para isso que o mundo existe!

Aloha, meus amigos!

9 de abr. de 2011

Origem do surf

O primeiro povo a deslizar sobre as ondas foi o polinésio. Exímios pescadores, os melhores mergulhadores do mundo e habilidosos construtores de barcos, os polinésios tinham necessidade de trabalhar no mar e viver dele, sob quaisquer condições, quando o mar estivesse calmo ou com muitas ondas. Por isso, eles desenvolveram barcos especiais para que pudessem voltar à terra com a ajuda das ondas. Dizem que, o rei Tahito, conhecido por Moiheka, foi o primeiro polinésio surfista que chegou ao Hawaii, porém, em 1778 quando o navegador James Cook descobriu o arquipélago, ele afirmou que já existiam surfistas nas ilhas.
O surf antigo tinha profundas raízes religiosas, culturais e sociais. Somente os reis e suas famílias podiam surfar em pé e dispor da árvore Koa ou Williwilli para fazer suas pranchas. James Cook considerou o surf uma atividade relaxante, mas diversos missionários protestantes que habitavam o local não tiveram a mesma opinião e durante todo o século 18 desestimularam a prática do esporte.
Até o início do século 20 o esporte permaneceu por baixo, até conhecer Duke Paoa Kahanamoku, que manteve o surf verdadeiramente vivo graças a sua persistência de praticar o esporte dos reis. Até então, o mundo não tinha idéia do que era o Hawaii, muito menos o surf, entretanto nas Olimpíadas de 1912, em Estocolmo, Duke ganhou uma medalha de ouro nos 100m livre, e uma de prata no revezamento 4X200; Ele fez o mundo saber que ele era um surfista da praia de Waikiki, situada no arquipélago havaiano e que o surf era o ato de cavalgar as ondas do mar. Esta foi, provavelmente, a primeira vez que o mundo ouviu falar do surf e o do Hawaii. Duke ficou conhecido como “o pai do surf”, e oito anos mais tarde, nas Olimpíadas de Antuérpia, já com 30 anos, ele conquistou mais medalhas de ouro e provou ser o nadador mais rápido do mundo.
Duke, começou a tirar proveito de sua fama, para beneficiar as coisas que mais amava, o solo havaiano, seu povo e o surf. Dizem que Duke amava mais o surf do que a natação, e que era o melhor surfista da época; Em 1913 introduziu o surf na América, e em 1915 na Austrália, e graças á sua posição de campeão olímpico, e muito esforço, ele conseguiu formar o embasamento do que seria o surf na Era Moderna. Ele morreu em 1986, aos 94 anos, e será sempre lembrado como “O Pai do Surf Moderno”.
No Brasil, as primeiras pranchas, chamadas “tábuas havaianas”, foram trazidas por turistas. A história começa em 1938, com a provavelmente primeira prancha brasileira, feita pelos paulistas Osmar Gonçalves, João Roberto e Júlio Putz, a partir de uma matéria de uma revista americana, que dava as medidas e o tipo de madeira a ser usada, esta pesava 80Kg e media 3,6m.
Daí pra frente, as pranchas e o surf só evoluíram, em 1962, enquanto no Rio, o Sr Moacir criou uma técnica para dar envergadura aos pranchões, em São Paulo, Homero Naldinho, com 14 anos, fazia suas madeirites, que mediam 2,2m, o tamanho das mini models, que surgiram em somente 1967, pois as placas de madeirite tinham esse tamanho. Em 1965, o Cel. Parreiras fundou a primeira fábrica de pranchas do Brasil: A São Conrado Surfboard, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano aconteceu o primeiro campeonato brasileiro de Surf. Em 1970, o surf explodiu, e a moda era shapear a própria prancha. Os anos 70 e 80 foram famosos pelos festivais de surf em Saquarema, Ubatuba e no sul do país.
Em 1987, o Brasil teve seu primeiro circuito brasileiro com 05 etapas. A partir daí, o surf não parou mais de crescer no país. Em 1988, o paraibano Fábio Gouveia foi campeão mundial amador, em Porto Rico, abrindo as portas para os competidores brasileiros no cenário mundial.
No WCT, tivemos nosso melhor resultado em 1999, com o carioca Victor Ribas, que terminou na terceira colocação no ranking mundial. Já, no WQS, tivemos alguns campeões, como Flávio Teco Padaratz, em 1992 e 1999, Victor Ribas em 1997, Fabio Gouveia em 1998, Armando Daltro em 2000, Neco Padaratz, irmão mais novo de Teco, sagrou-se bicampeão, 2003 e 2004, e em 2005, foi campeão Adriano de Souza, o mineirinho, tornando-se o surfista brasileiro mais novo, a ter vencido o título mundial WQS.
Quanto aos campeonatos brasileiros, o surfista mais vezes campeão foi o paranaense Peterson Rosa, que sagrou-se campeão três vezes, em 1994, 1999 e 2000, seguido de três surfistas com dois títulos cada, Jojó de Olivença, 1988 e 1992, Tinguinha Lima, 1990 e 1993 e Ricardo Toledo, 1991 e 1995.

Donovan Frankenreiter


5 de abr. de 2011

A sexta edição do “Hawaiian Islands Vintage Surf Auction” será realizada nos dias 22 e 23 de julho.

O surfista Randy Rarick é uma das maiores autoridades em surf do planeta. Testemunha ocular de boa parte da história do surf moderno, Randy conheceu Duke Kahanamoku e acompanhou de perto a evolução das pranchas de surf durante o século XX.

Nos últimos anos, Randy vem organizando um leilão de pranchas antigas em Honolulu, no Hawaii, onde mora. Este ano, o evento será realizado pela sexta vez, no Blaisdell Center, nos dias 22 e 23 de julho. 

Nas cinco edições anteriores foram leiloadas diversas peças históricas e mais de 2.6 milhões de dólares foram arrecadados. 

Segundo Randy, este ano a expectativa é de que o leilão seja o melhor de todos os tempos, uma vez que deve atrair um número recorde de colecionadores do mundo inteiro. 

Além de pranchas raras, também serão leiloadas outras peças que, de uma maneira ou de outra, fazem parte da história do surf: peças de roupa, troféus, quadros, revistas, adesivos e outros artefatos com valor histórico. 

Este ano, cerca de 65% das peças que serão leiloadas são pranchas de surf. Desde as mais antigas – do início do século XX – até algumas produzidas durante a década de 80. 

Para ser considerada uma legítima “vintage” qualquer peça dever ter, pelo menos, 25 anos de idade. 

Para aqueles que não poderão estar presentes de corpo e alma, o leilão será transmitido ao vivo pela internet e qualquer um poderá participar dando seu lance. Até mesmo aqueles que estarão acompanhando o evento através de seus computadores. 

Abaixo alguns itens que estarão sendo leiloados este ano: 

Prancha: Bob Simmons de espuma (sandwich board). Data: 1949/50. Tamanho: 11'0". Valor: 40 mil dólares. 

Prancha: Matt Kivlin de balsa. Data:1955 Tamanho: 10'4". Valor: 39 mil dólares

Prancha: Buzzy Trent model. Data: 1960 Tamanho: 11'0" . Valor: 33 mil dólares

Prancha: Surfboards Hawaii, shapeada por Dick Brewer. Data: 1970. Tamanho: 8'0" Valor: 25 mil dólares. 

Prancha: Lightning Bolt shapeada por Gerry Lopez. Data: 1972. Tamanho: 13'8" Valor: 20 mil dólares. 

Parte do valor arrecado durante o leilão será doado para o “Outrigger Duke Kahanamoku Foundation Scholarship Fund” e para a “Surfing Heritage Foundation”. 

Abraço e boas ondas, 
Rosaldo Cavalcanti

2 de abr. de 2011

Chloé Calmon se prepara para a vaga no mundial


A longboarder Chloé Calmon (16) está embarcando, em breve, para uma temporada na Califórnia (USA), onde irá treinar em busca da vaga para disputar, mais uma vez, o Roxy Jam, campeonato mundial de longboard feminino, que acontece todos os anos no mês de julho em Biarritz (França).
Nesta temporada, a atleta, que acabou de receber seu novo quiver do seu shaper e mentor, Rico de Souza, treinará ao lado de algumas das principais atletas do Longboard feminino, entre elas, Kassia Meador e a bi-campeã mundial Jennifer Smith, ambas atletas da Roxy.
Bastante animada com a renovação de seus patrocinadores (ROXY, Rico de Sousa e Colégio QI) e de seus apoiadores (Yazigy e Casa da Coluna) Chloé tem treinado forte com o seu técnico Marcelo Freitas, para chegar bem na Califórnia e conquistar a vaga.
“Mesmo com a volta às aulas, pretendo surfar todos os dias, além de jogar vôlei de praia para melhorar meu condicionamento e fortalecer as pernas”, diz Chloé, que está bem animada em poder realizar um de seus sonhos, o de surfar as lendárias direitas de Malibu, na Califórnia.
Todos os momentos desta viagem serão registrados, em fotos e vídeos, pela longboarder com o apoio da equipe da Roxy da Califórnia.

Fotos/Divulgação: Arquivo Pessoal
Fonte: Karol Lopes  

Golden Breed Pro

Josh Constable vence a etapa do longboard 1*, o Golden Breed Pro. Apesar das ondas pequenas o filho de Noosa mostrou toda sua força e qualidade durante o Festival de Noosa of Surfing.

Com boas ondas 7.50 e 8 pontos, Constable deixou claro o domínio sobre o mar do quintal de casa. "As condições eram difíceis, mas eu pretendia sair para um início rápido, peguei algumas ondas com cuidado e depois esperei por algumas outras melhores e funcionou bem", afirmou Constable.

Apesar das condições difíceis, Constable surfou de forma inteligente  e superou o australiano Jared Neal, o americano Taylor Jensen e Thomas Kibblewhite, da Nova Zelândia.
"Você não pode sentar lá e esperar e gostaria que fosse ondas de seis pés" porque não tinha esta possibilidade ", disse Constable. "Eu não me importo se estavam pequenas, eu sou daqui e nós não temos grandes ondas de qualquer jeito, então estou acostumado a surfar ondas pequenas como essa. Me senti confortável lá e estou feliz que veio com a vitória."

Os nove dias de competição do Festival de Surf Noosa foi concluído com grande sucesso.


Foto/Divulgação ASP
Fonte: ASP