Competição foi adiada no sábado de chuva e ondas pequenas na Praia do Campeche para definir o campeão brasileiro Sub-20 da temporada.
O Pro Junior decide o primeiro título brasileiro da temporada 2011 no Domingo de Páscoa em Florianópolis. O início das quartas de final foi marcado para as 8h e a expectativa é encontrar melhores condições do que no sábado, que amanheceu sem ondas e com céu carregado de nuvens na Praia do Campeche.
A primeira chamada do dia foi as 8h, teve outra as 10h, a comissão técnica ainda aguardou até as 13h e o adiamento foi anunciado debaixo de um temporal que passou rápido pelo Campeche, mas já provocou mudanças no mar.
"Tem mais volume de ondas agora, mas com ondulação de Leste muito forte ainda, não deixando o Sul entrar de uma maneira mais consistente. Como este vento Sul vai ficar o restante do dia, a possibilidade melhor para o surfe é pra amanhã (domingo), então preferimos adiar o evento hoje", disse Luis Henrique Campos, ou Pinga como é mais conhecido o responsável pelos eventos da Oakley no Brasil, que atua como diretor de prova do Pro Junior 2011.
O primeiro duelo do dia será entre o catarinense Cauê Wood e o paulista Luan Carvalho. A segunda bateria é como uma final antecipada, entre o paranaense Peterson Crisanto e o paulista Caio Ibelli, que tenta um inédito bicampeonato brasileiro Pro Junior na Praia do Campeche.
Na chave de baixo, o baiano Marco Fernandez faz um duelo nordestino com o pernambucano Luel Felipe e o capixaba Krystian Kymerson fecha as quartas de final com o catarinense Yuri Gonçalves.
Quartas de final
1ª: Cauê Wood (SC) x Luan Carvalho (SP)
2ª: Caio Ibelli (SP) x Peterson Crisanto (PR)
3ª: Marco Fernandez (BA) x Luel Felipe (PE)
4ª: Krystian Kymerson (ES) x Yuri Gonçalves (SC)
Assista a transmissão AO VIVO.
Essa deve ser a palavra mais conhecida entre os surfistas de todo o mundo. Neguinho vive falando Aloha nas despedidas, como um tchau. “Até amanhã, brother. Aloha!”. Ela faz parte do vocabulário dos surfistas, se você falar Aloha para algum surfista, em quase toda parte do mundo, ele saberá que está se despedindo, como um “até mais” em uma língua mundial do surf. Isso é muito bom, claro. Porém, Aloha não é bem isso, não é uma despedida ou um cumprimento. É importante saber o que essa palavra havaiana carrega em sua essência, em seu sentido, uso e história.
Os nativos antigos que habitavam as ilhas havaianas tinham uma cultura muito rica, deslizar sobre as ondas em um objeto de madeira era uma atividade sagrada, e sua fé e crenças eram muito fortes. Dentro dessa fé, a natureza, o oceano, o universo, a alma e as pessoas eram muito valorizados, pois cada um tinha a sua importância para cada um, ou seja, a harmonia entre todos esses elementos era um estado de espírito que indicava perfeição, sincronia, caminho seguindo corretamente, significava que Deus está feliz. O havaiano antigo se preocupava com todos esses fatores que faziam parte da sua vida e cultura, valorizava-os quando tudo estava indo bem e preocupava-se quando algo estava “estranho”, buscando uma explicação e um entendimento para aquilo. O amor sempre era a ferramenta mais eficaz e importante para compreender a desarmonia dos elementos da natureza (e o homem se inclui aí), e também era a justificativa para as coisas que estavam em harmonia.